Afinal a
política – USA/OTAN/CE - de apoiar “rebeldes moderados” e de continuar a atacar
o que resta dos regimes laicos da região – no caso, o da Síria de Bashar al
Assad - , vai dando os seus resultados. Nos últimos tempos o Exército Sírio vai
perdendo posições estratégicas e até já sofre ataques na capital Damasco coisa
que há muito não acontecia. O proto Prémio Nobel da Paz, Obama, (o tal que
antes de o ser já o era) deve exultar com a genialidade evidente da sua
geoestratégia. Agora o “estado Islâmico” capturou a cidade de Palmira –
património histórico da humanidade, até agora bem preservado pelo ditador
oftalmologista laico, Assad – e ponto estratégico e militar crucial na região.
Claro, vai certamente haver “danos colaterais”, entre eles a possibilidade de
ser destruída uma cidade milenar, única no mundo. Mas para povos que têm com
referência cultural maior, cidades como Las Vegas, construídas também elas em
desertos para amantes de lupanares exóticos, que importância terá isso? Talvez
no final da destruição de Palmira ainda reste algum espaço para construir uma
disneylândia “a la mode” do califado e de Erdogan, compatível com as exigências
culturais dos colonatos do sr. Netanyahu…
É caso para dizer: vale mais um jhiadista “de
confiança” na mão que um Assad laico pelas redondezas.
Palermas: Palmiras há muitas… E “Je souis Palmira”! Não viram já?
Daniel D. Dias
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